Depois de passar o dia na Torre Eiffel e na Disneyland Paris, o nosso terceiro dia em Paris foi mais corrido. Fomos para Versailles, o museu do Louvre, a Basílique du Sacre Coeur, uma passadinha no Moulin Rouge, e a Torre Eiffel a noite. Ufa!
Acordamos, tomamos café da manhã, e fomos pegar o RER C para Versailles. Até aí tudo bem, não estava frio em Paris e eu saí de saia e uma blusinha fininha, mas quando eu cheguei em Versailles... Brr, que frio! Tinha uma fila para entrar e vocês não imaginam a minha felicidade quando entrei num lugar protegido.
Eu até que já vi bastante coisa para os meus 14 anos, mas aquele Palácio de Versailles é muito luxuoso! É até meio ridículo tanto luxo num lugar só.
Não sou muito fã de cachorros, mas esse da pintura era lindo de mais!
Nada contra, mas me digam se esse Louis XIV, o tal de Rei Sol, não parecia uma mulher?
Os famosos jardins do Palácio de Versailles é um espetáculo a parte. É lindo de mais! Eles são enormes, um dos maiores.
Depois de comer num Mc Donalds de Versailles, pegamos o trem de volta para Paris, para irmos ao Museu do Louvre, sinceramente, só para ver a bendita Monalisa e a Vênus de Milo. Sabe, a gente até acha a arte bonita, mas que para mim ficar apreciando as obras, olhando, admirando, é um programa de índio, isso é!
Estava lotado, deve ser sempre assim.
É uma cantora famosa? Uma atriz de hollywood? Um jogador de futebol? Um chefe de estado?
Não, é a Monalisa, ou La Gioconda. Esse tumulto todo é por ela.
Ignore as olheiras, a cara de retardada e todo o resto, porque eu tirei foto com o quadro mais badalado do mundo. Que pra mim é só uma mulher estranha e feia, haha.
Dois retardados.
Depois, fomos para Montemartre, aquele famoso bairro boêmio de Paris, para ver a Basílique do Sacre Coeur. Mas até acharmos a bendita igreja foi um sacrifício. Depois de subir uma ladeira imensa, vimos em alguém disse que para chegar na basílica tínhamos que descer, então descemos e vimos que não tínhamos que descer, e que tinha um funicular para subir, que nos deixava bem pertinho da basílica.
E quando fomos pegar o funicular, chegou um brasileiro espertinho, sem saber de onde que a gente era, que pulou a catraca com um amigo de outro lugar e ainda ficou dizendo em português "Ah, isso é normal no Brasil, todo mundo faz." Achei um absurdo isso, o que vão pensar do nosso país? E pelo menos na minha cidade, a maioria das pessoas paga passagem.
Eu e meu pai ficamos logo com a cara feia. E além disso, quando o cara atendeu uma ligação, ficou tirando onda com o meu pai, chamando ele de sogro nervosinho (!), porque ele não sabia que a gente estava entendendo tudo o que ele falava. Então o meu pai falou: "No Brasil isso não é normal não". E o cara ficou todo descabriado, deve ter procurado um buraco para se enfiar. Então começamos a conversar com ele, um soteropolitano que foi dançar capoeira na Europa para ganhar uns trocados. Ele pediu mil desculpas, haha.
A Sacre Coeur é linda, bem diferente, não é? E a vista de Paris de lá também é linda. Estava lotado de gente, e tinha até casais de noivos tirando fotos lá. Também entramos na Basílica e assistimos um pedaço da missa, em francês. É claro que não entendi muita coisa, mas parece a mesma coisa das missas daqui. Eu tirei mais fotos lá, mas ficaram tão toscas que eu decidi não postar por aqui.
Ladies and gentlemen welcome to Moulin Rouge! Vocês não tem noção, há muito tempo eu planejo fazer minha festa de 15 anos com o tema Moulin Rouge, eu sempre achei muito legal essa coisa de vermelho, brilhos, glamour, dança, o moinho, até a fonte do nome, tudo. Eu não pretendo mais fazer festa de 15 anos, mas foi muito legal estar cara a cara com o cabaré mais famoso do mundo!
Depois disso, fomos para a Torre Eiffel, esperar anoitecer para vê-la iluminada. Estava demorando demais para escurecer, e estava ficando frio de mais também. Então a torre se acendeu, incrível de bela.
Estranha e desfocada, mas gostei.
Na verdade nem estava totalmente escuro quando acenderam as luzes.
Eu juro que essas bolinhas não é fruto de nenhuma edição. Acho que a lente estava suja, mas amei o resultado assim.
"Tô nem aí, tô em Paris!"
A gente não podia demorar muito por lá para não chegar muito tarde no hotel, mas na hora que a gente estava saindo, acho que era meia noite, era a hora que tinha mais gente chegando. As pessoas levavam sua comida, seus amigos e iam fazer um piquenique ali, com aquela torre ao fundo. Morri de vontade de fazer o mesmo, sei lá, passar num mercadinho e ficar ali jogando conversa fora com o meu pai, mas não podíamos. Ficou para a próxima, e que a próxima esteja bem próxima. Au revoir.
Ai ai, Paris...